sábado, 28 de janeiro de 2012

[Vídeo] Psicóloga - Dra. Werneck

Tem muita paródia de consultório psicológico por aí. Umas sem graça - subsidiadas pelo que as pessoas ACHAM que é a psicologia, confundindo psicologia com psicanálise, psiquiatria, etc. - mas outras me fazem rir demais. É o caso dessa esquete do Comédia MTV, que costuma ser muito engraçado ao brincar com estereótipos e aqui não foi diferente ao retratar a psicóloga Dra. Werneck.

"Também não vamo dizer 'ah, a psicóloga falou, tem que respeitar', como se... tendeu? Não é a minha opinião que vai ditar... vamos supor"

Conheço várias que devem atender mais ou menos assim, que cursaram "A arte de falar, falar e não dizer porra nenhuma" I, II e III na faculdade com pós-graduação em lero-lero. rs Tem também quem diga que essas metáforas aí são a cara da ACT, maldade. hahaha

domingo, 15 de janeiro de 2012

Um pouco sobre a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT)

Se você freqüentou algum evento sobre Análise do Comportamento no último ano, provavelmente ouviu falar da Terapia de Aceitação e Compromisso (no inglês, Acceptance and Commitment Therapy, ou ACT, sigla bem sonora por sinal, lida como uma palavra e não como letras em separado). A ACT é uma das linhas de terapia da chamada terceira onda da Terapia Comportamental, que une as técnicas da modificação de comportamento utilizadas desde os primórdios da terapia baseada nas descobertas em laboratório a descobertas mais recentes sobre o papel da cognição e da emoção no processo clínico e na vida cotidiana (Hayes, Luoma, Bond, Masuda & Lillis, 2006).

Para muitos que conhecem apenas a base do Behaviorismo Radical e da Análise do Comportamento, a ACT não se parece com nada disso. Como pode uma terapia que une um foco em emoções, pensamentos, ou seja, eventos privados – supostamente relegados pelos behavioristas a um segundo plano, como muitos ainda acham – a preceitos budistas e belas metáforas sobre o sentido de nossas experiências humanas ser uma terapia comportamental, daquelas que renega a existência da mente como instância controladora das nossas ações e se baseia em leis aplicáveis tanto a ratinhos simpáticos quanto a humanos, com toda a sua complexidade incomparável?

Steven C. Hayes, principal nome da ACT

A ACT tem a sua base empírica assentada na chamada Teoria dos Quadros Relacionais (Relational Frame Theory, ou RFT), originada das pesquisas experimentais de Steven Hayes e sua equipe na área de linguagem e cognição (Hayes & Pistorello, 2011). Basicamente, a RFT analisa as relações entre estímulos, ampliando os estudos de equivalência em que Sidman se aprofundou durante suas pesquisas1 (Sério, Andery & Micheletto, 2008). As relações arbitrárias que emergem entre os estímulos no decorrer das nossas experiências ampliam nossa forma de se comportar frente a contingências que a princípio não tinham relação direta. Isso é muito importante para que possamos reagir efetivamente ao mundo, mas pode criar problemas ao ampliar também a potencialidade de contingências aversivas.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

[Re-post] Entrevista com o prof. Ângelo Sampaio

Ano passado, por ocasião da VII JAC Salvador, tive a oportunidade de fazer algumas entrevistas com grandes figuras da Análise do Comportamento para o Comporte-se. Já repostei aqui a entrevista com a Martha Hübner, ex-presidente da ABPMC, representante do Brasil na ABAI e professora da USP, referência nos estudos de Comportamento Verbal, Educação e Análise do Comportamento. Hoje, reposto a entrevista com o prof. Ângelo Sampaio.

Essa foto ficou meio "aew! Estamos aqui na MTV entrevistando Ângelo Sampaio", mas é que foi tirada de surpresa...

Ângelo é mestre pela PUC-SP, professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e estudioso da área de Metacontingências e Práticas Culturais. Além disso, é um amor de pessoa e cria da minha terra (mó orgulho): formado pela UFBA, ele conta como se interessou pela Análise do Comportamento na entrevista que me concedeu durante o evento, além de falar sobre o status da AC no Nordeste e no Brasil. 

Acesse a entrevista no Comporte-se clicando aqui.