O CFP (Conselho Federal de Psicologia) está revendo as regras da orientação psicológica feita pela internet. A entidade não tem dados sobre o número de usuários, mas diz que há uma demanda crescente por esse serviço, regulamentado desde 2005.
A orientação on-line é feita em poucas sessões, para ajudar a resolver uma queixa específica, como problemas escolares dos filhos ou uma separação. Segundo Carla Biancha Angelucci, presidente do CRP-SP (Conselho Regional de Psicologia de São Paulo), nesse caso não há vínculo como na psicoterapia, esta sim proibida de ser feita pela internet, a não ser em pesquisas acadêmicas.
A psicóloga afirma que o conselho quer definir maneiras de garantir o sigilo do atendimento na internet e estabelecer as formas de atendimento (como e-mail, MSN, Skype e similares).
"Queremos atualizar o texto, que é genérico, porque alguns tipos de comunicação audiovisual não estavam consolidados na época", diz. Também está na pauta do conselho paulista estabelecer o número máximo de troca de mensagens.
Hoje, psicólogos oferecem diferentes quantidades de sessões on-line. Em uma pesquisa em dez sites, foram encontrados limites que variam de quatro trocas de e-mails a 20 atendimentos de cerca de 50 minutos por MSN.